Viajar

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Sair de um lugar

ir indo, indo

como se houvesse

um destino

uma direção

viajar

palmilhar uma quilha

já navegada pelo sol

que nos imagine

no caminho mais curto

de volta ao coração

Dia Mundial do Professor

Dia Mundial do Professor

O Dia Mundial dos Professores é celebrado anualmente a 5 de outubro para homenagear todos os professores ao redor do mundo. Comemora o aniversário da adoção da Recomendação da OIT/UNESCO de 1966 sobre o Estatuto dos Professores, que estabelece parâmetros relativos aos direitos e responsabilidades dos docentes, bem como normas para a sua formação inicial e contínua, recrutamento, emprego e condições de ensino e aprendizagem. A Recomendação sobre o Estatuto do Pessoal Docente do Ensino Superior foi adotada em 1997 para complementar a de 1966, abrangendo os profissionais do ensino superior. O Dia Mundial dos Professores é celebrado desde 1994.

É um dia para celebrar como os professores estão a transformar a educação, mas também para refletir sobre o apoio de que necessitam para desenvolver plenamente o seu talento e vocação, e para repensar o futuro da profissão a nível global.

O Dia Mundial dos Professores é organizado em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a UNICEF e a Internacional da Educação (IE).

Médicos cortam horários a professores e forçam escolas a refazer planos – JN – Alexandra Inácio

Médicos cortam horários a professores e forçam escolas a refazer planos – JN – Alexandra Inácio

Três semanas após o arranque do ano letivo e num momento em que há grupos de recrutamento com listas quase esgotadas, os diretores estão a ser forçados a lançar contratações para substituir professores que foram a consultas de medicina do trabalho e ficaram com horário reduzido ou dispensados de dar aulas. Há escolas que tiveram de lançar cinco horários, outras mais de 30. É um rastilho de pólvora que pode agravar a falta de docentes em todo o país, alerta o presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP), Filinto Lima.

O Governo anunciou, em abril, que vai contratualizar o serviço de medicina do trabalho para o ensino público. A 29 de julho chegou às escolas uma nota informativa. Nesta fase de transição, vão obrigatoriamente à consulta os docentes que regressaram de baixa superior a 30 dias, desde agosto, quer tenham, ou não, ido à Junta Médica; os que voltem após doença profissional ou acidente de trabalho e os que se apresentam ao serviço com mobilidade por doença.

“Quando tivermos de ir todos será um caos”, teme Filinto Lima. A nota de julho impõe aos diretores o cumprimento “imediato” da prescrição assinada pelos médicos. “Já há diretores à beira de um ataque de nervos”, afirma o presidente da ANDAEP, garantindo que não há agrupamento no país sem casos destes. “Mesmo em situações em que são cinco, sete ou dez professores, é preciso reorganizar o serviço de muitos mais. Os horários são um puzzle”, frisa.

Novas sessões de formação: Democracity – Recurso Pedagógico para literacia democrática

Novas sessões de formação: Democracity – Recurso Pedagógico para literacia democrática

Devido à elevada procura, as inscrições para a sessão de 23 de outubro encontram-se encerradas. Foram abertas novas datas da formação dedicada ao Democracity, em Lisboa, no Porto e também online.

Promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela MyPolis, esta ação de formação convida os participantes a experimentar o jogo educativo Democracity, que simula a construção e governação de uma comunidade democrática, incentivando o diálogo, a participação e o compromisso.

Inspirado num modelo do Museu BELvue (Bruxelas) e adaptado ao contexto português pela MyPolis, o Democracity destina-se a professores/as do 3.º ciclo e do ensino secundário, a professores/as coordenadores/as de bibliotecas escolares, a técnicos/as de educação não formal e a técnicos/as de juventude dos municípios. A formação inclui ainda propostas de aplicação em sala de aula e em contextos de educação não formal, apoiando educadores na promoção da cidadania ativa junto dos jovens.

As novas sessões estão agendadas para:

  • Lisboa: 29 de outubro (quarta-feira), das 9h30 às 17h30 — Fundação Calouste Gulbenkian
  • Porto: 5 de novembro (quarta-feira), das 9h30 às 17h30 — Centro do Porto (local a confirmar)
  • Online: 8 de novembro (sábado), das 9h30 às 12h30

As inscrições devem ser efetuadas através do formulário disponível até ao próximo 16 de outubro.

Alunos podem ficar sem telemóvel durante 15 dias – JN – Alexandra Inácio

Alunos podem ficar sem telemóvel durante 15 dias – JN – Alexandra Inácio

Um aluno que use indevidamente um smartphone na escola pode ser sujeito a medidas disciplinares. Três semanas após o arranque do ano letivo, há agrupamentos a rever os regulamentos internos e outros que já aprovaram códigos de conduta. As medidas podem variar consoante a gravidade ou repetição da infração. Por exemplo, desde o telemóvel ser confiscado entre um até 15 dias enquanto o aluno estiver na escola.

 proibição do uso de smartphones abrange apenas os alunos do 1.º ao 6.º ano, mas a maioria dos agrupamentos que têm 2.º e 3.º ciclos alargaram a medida até ao 9.º, estima o presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP), Filinto Lima. Há também secundárias, até não agrupadas, que decidiram proibir.

É o caso da secundária de Valadares, onde os alunos do 7.º ao 12.º ano só podem ligar os telemóveis, nas aulas, com autorização dos professores, tendo de ficar o resto do tempo desligados e dentro das mochilas. Esta também é uma escola onde o código de conduta já foi aprovado pelo conselho pedagógico e tanto alunos como encarregados de educação tiveram de assinar um documento em que confirmam ter tomado conhecimento das novas regras e sanções. Se forem apanhados uma vez, o telemóvel é confiscado e o encarregado de educação terá de o ir buscar à direção. Se repetirem a infração, o aparelho fica retido “por um período mínimo de 15 dias”, enquanto o aluno permanecer na escola e os pais terão de o ir levantar diariamente. A decisão foi tomada, explica a diretora, Anabela Pereira, pela socialização e contra o ciberbullying.

As aulas já começaram há três semanas e ainda há milhares de crianças sem terapias – CNN – Manuela Micael

As aulas já começaram há três semanas e ainda há milhares de crianças sem terapias – CNN – Manuela Micael

As instituições que acolhem os CRI (Centro de Recursos para a Inclusão) continuam sem ser notificadas acerca do financiamento com que vão poder contar ao longo do ano letivo para colocar terapeutas nas escolas

Milhares de crianças com necessidades educativas especiais (NEEs) continuam sem o apoio de qualquer terapia, três semanas depois de começarem as aulas. As instituições que acolhem os CRI (Centro de Recursos para a Inclusão) e que colocam nas escolas psicólogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais ou fisioterapeutas, que apoiam estas crianças, ainda não sabem com que linhas se podem coser, que é como quem diz: não sabem com que orçamento podem contar ao longo do ano letivo para pagar aos referidos profissionais.

Os CRI estão afetos a instituições como CERCIS, APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) ou IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), que, de dois em dois anos, são submetidas a um processo de acreditação por parte do Ministério da Educação.

“Há um processo de acreditação tem de ser renovado e essa renovação tem de ser acompanhado com alocação de verbas”, explica Joaquim Pequicho, vice-presidente da Fenacerci (Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social) e da Confecoop (Confederação Cooperativa Portuguesa), em declarações à CNN Portugal.

Reserva de Recrutamento 08 2025/2026

Reserva de Recrutamento 08 2025/2026

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 8.ª Reserva de Recrutamento 2025/2026.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 6 de outubro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 7 de outubro de 2025 (hora de Portugal continental). 

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Listas – Reserva de Recrutamento n.º 8 – 2025/2026

E porque hoje é sexta…

E porque hoje é sexta…

A Teresa escolheu ‘Heroes’. Há quem diga que certas escolhas não são por acaso… nem por modéstia.

O impacto das tecnologias digitais na aprendizagem dos alunos: Resultados de uma revisão da literatura

O impacto das tecnologias digitais na aprendizagem dos alunos: Resultados de uma revisão da literatura

Estudo divulgado pela OCDE apresenta os resultados de uma revisão da literatura sobre o impacto de diversas ferramentas digitais nos resultados dos alunos. 

Com base em revisões sistemáticas, meta-análises e estudos empíricos, o documento The impact of digital technologies on students’ learning oferece uma avaliação equilibrada das principais tecnologias utilizadas em contexto educativo, destacando tanto os benefícios como os desafios que estas apresentam. A evidência recolhida demonstra que o simples acesso à tecnologia não é, por si só, garantia de melhoria educativa. Para que a digitalização seja bem-sucedida, são necessárias soluções pedagógicas que complementem os recursos técnicos. Este estudo foi elaborado no âmbito do projeto Resourcing school education: Policies for the digital transformation of education and future-readiness of teachers, integrado no Programa de Trabalho 2025-2026 do Comité de Política Educativa da OCDE. O desenvolvimento deste documento de trabalho esteve a cargo da Universidade de Stavanger, sob a orientação da Secretaria da OCDE, com o objetivo de investigar o impacto das ferramentas digitais na educação. 

Professores perdem plataforma para tirar dúvidas – JN – Alexandra Inácio

Professores perdem plataforma para tirar dúvidas – JN – Alexandra Inácio

Arquivo JN

O processo de transição para a nova Agência para a Gestão do Sistema Educativo (AGSE) está a causar constrangimentos nas escolas. Os professores perderam o acesso à plataforma E72, que servia para responder a dúvidas. Os diretores passam a fazer a ponte e a enviar as perguntas pelos docentes. A mudança não agrada e os dirigentes apontam outras falhas como perda de contactos e dificuldade em validar horários, o que atrasa as colocações. Ministério garante que é provisório.

“Dificuldades iniciais são naturais, mas provavelmente a mudança não devia ter avançado neste momento. O arranque do ano precisa de todos os cuidados”, defende Carlos Louro. À Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) chegaram relatos de diretores com dificuldades em contactar os serviços para esclarecer dúvidas. “Na Dgeste Norte muitas chamadas não são atendidas”, aponta.

O ministério da Educação, Ciência e Inovação garante, em respostas enviadas ao JN, que o acesso exclusivo pelos diretores – que agora têm de enviar as questões pelos docentes – é temporário. A AGSE “está a rever em profundidade o modelo de atendimento e suporte, garantindo num futuro próximo um serviço mais eficaz”, revela a tutela, frisando que devido ao apoio à deslocação e ao lançamento do concurso extraordinário, “o E72 voltará a estar disponível, a partir de 6 de outubro, a toda a comunidade educativa”.