Médicos cortam horários a professores e forçam escolas a refazer planos – JN – Alexandra Inácio

Três semanas após o arranque do ano letivo e num momento em que há grupos de recrutamento com listas quase esgotadas, os diretores estão a ser forçados a lançar contratações para substituir professores que foram a consultas de medicina do trabalho e ficaram com horário reduzido ou dispensados de dar aulas. Há escolas que tiveram de lançar cinco horários, outras mais de 30. É um rastilho de pólvora que pode agravar a falta de docentes em todo o país, alerta o presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP), Filinto Lima.
O Governo anunciou, em abril, que vai contratualizar o serviço de medicina do trabalho para o ensino público. A 29 de julho chegou às escolas uma nota informativa. Nesta fase de transição, vão obrigatoriamente à consulta os docentes que regressaram de baixa superior a 30 dias, desde agosto, quer tenham, ou não, ido à Junta Médica; os que voltem após doença profissional ou acidente de trabalho e os que se apresentam ao serviço com mobilidade por doença.
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